sábado, 5 de dezembro de 2009

Muito cinema



Amei este filme no cartaz. Vi no Vale Open Air, aliás, um dos melhores lugares para se estar no Rio.

E não é que a supermodelo Lilly Cole é uma ótima atriz? Heath Ledger , é o último filme dele, e Tom Waits, o músico que eu amo, como o diabo estão demais! Amei a imaginação do Dr Parnauss. Terry Gilliam é um cineasta muito interessante.

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Na Antiguidade, homens eram obrigados a caçar, voltar correndo para casa... Sempre foram treinados para serem mais práticos. Escuto isso agora no JN, no meio do meu plantão (alguém merece?).

É por isso, por terem ficado em casa, que as mulheres se tornaram mais indecisas do que eles, demorando mais, por exemplo, para decidir o que comprar. A matéria do JN era sobre isso.

Sei não, a gente pode até demorar mais para comprar, mas praticidade certamente não é mais uma característica masculina.

Tenho me deparado com cada indeciso por aí...

Só uma ideia.

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Já viram "500 dias com ela"? Fofo né?

Mas não acho esta coca-cola indie toda, não... Sou mais "Pequena Miss Sunshine", sou mais "Juno".

Mas a protagonista realmente tem um tchan, e o cara é tipo o homem ideal: apaixonado e fã dos Smiths.

A cena final, quando ele conhece uma menina que não vai desprezá-lo numa entrevista de emprego, foi filmada num dos prédios mais lindos que eu já visitei: o lendário Bradbury Building, no centro de Los Angeles.

Construído no fim do século 19, o Bradbury é o mesmo em que o personagem de Harrison Ford mora em Blade Runner.

Quem for a LA, não pode deixar de visitar.

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Fui ver também "Lua Nova". Robert é lindo, é verdade. Mas que corpo tem aquele moço lobo? Jesus. A Bella é um charme também, tem uma voz lindíssima.

Queria dirigir uma caminhonete daquelas e ficar tão linda dentro de uma calça jeans.

Peraí, mas Bella tem 18. Eu tenho 34. O que há de errado comigo?

Eu hein...

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A Camila é mais certinha, desfila melhor. Mas a bad girl Bruna é quem deveria ter ganho o "Brazils next top model". Ela tem mais personalidade, e fotografa como poucas modelos de sucesso por aí.

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Já viram a propaganda de um novo carro da Ford? Um casal de velhinhos. Ele pergunta: "Estamos casados há 50 anos, eu nunca te trai". E vc?

Ela muda de assunto e dá um carro para ele. Ele se distrai.

A velhinha é muito figura.

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Mengooooo.

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Andradeeeeeeeeeeee...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Louboutins



Uma vez estava em São Paulo para entrevistar Christian Louboutin. Logo de cara, ele elogiou uma pulseira que eu vestia, da Francesca Romana Diana, bem brasileira e colorida, com estampa a partir de um quadro da Leli Orleans e Bragança.

Pensei como se eu estivesse naquele programa do Silvio Santos:

"Mariana, você troca sua pulseira por um par de Louboutins?"

"SIMMM", eu gritaria, de dentro da cabine.

Mas me controlei porque pegaria mal, afinal, estava lá com Louboutin, e a trabalho.

Ele me contou sobre a ideia de colocar todos os seus sapatos com a sola vermelha. "O vermelho é o símbolo do amor, dá vida ao sapato. Vermelho é sangue, é paixão. O sapato é para ser como aquele lenço elegante, que a mulher joga no chão quando está atraida por um homem, na esperança de que ele pegue o lenço para ela".

Bom, o fato é que saí da entrevista encantada com o cara. Isso, aliado à minha paixão supervermelha por sapatos, me fez ir da entrevista diretamente para o Iguatemi, experimentar Louboutins na loja do designer no shopping.

Cheguei lá, experimentei vários, a média (por baixo) era R$ 3 mil cada par.

Não ganho para isso.

Aí, uns meses se passaram e estava com uma prima na Flórida, que me levou aos outlets de Orlando. Ela me disse que algumas lojas costumavam ter modelos Louboutin _ uma coisa isolada: um modelo, um par, um tamanho.

Estava desacreditada, mas não é que eu vi um par lá perdido, e por US$ 299?

E mais: do meu tamanho!

Destino.

Comprei o tal par. "R$ 600, um absurdo", o cara com quem estava casada que também me acompanhava na viagem esbravejou.

Argumentei que R$ 600 é o preço de um sapato bom qualquer no Brasil. E só. Nem contei para ele a história minha com o Louboutin, ele realmente não iria entender.

Voltei para o Brasil feliz da vida com meu lindo par. O sapato é lindo, super bem feito, e confortabilíssimo.

Ficou lá algumas semanas, guardado numa caixinha, esperando uma ocasião para sair por aí.

Resolvi usar na festa de uma amiga. Só que, depois fui ver, o selo de US$ 299 estava grudado na sola. E nada conseguia remover a cola que o selo deixou.

Um pedaço da sola vermelha saiu nas minhas tentativas, chorei, meu marido ficou finalmente comovido, tentou pintar a sola com esmalte da mesma cor (desta vez ele foi fofo!), e fui para a festa com o sapato.

Só que a cola restante fez grudar tudo e um pouco mais na sola.

Cheguei em casa e a sola estava imunda, já não era mais vermelha, e sim, preta.

Achei um sapateiro ótimo no Leblon, que raspou a sola toda, tirou a cola e pintou-a de vermelho de novo.

Fiquei muito feliz.

Aí fui usar de novo o tal sapato na semana passada, na Moo.

Choveu, tinha areia no lugar da festa. E me vi hoje de manhã cuidando da tal sola de novo, limpando com todo o cuidado, removendo os resíduos grudados.

Bom, tudo isso para dizer que dá muito trabalho ter um Louboutin com sola vermelha intacta. Ainda mais comprado numa liquidação com aqueles selos medonhos.

Que ódio.

Sugiro usar este tipo de sapato somente numa "red carpet situation". Não é à toa que ele aparece tanto nos pés das celebridades.

Ou ...

Aceitar as imperfeições da vida.

ou...

De repente, Louboutin ensinou para a gente que é preciso cuidar muito bem, de tudo que é bom.